Índice
Introdução
A enxaqueca é hereditária? Essa é uma condição neurológica comum caracterizada por dores de cabeça intensas e frequentemente, acompanhada por sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.
A investigação científica sugere que a enxaqueca é hereditária, por isso, a compreensão da genética por trás dessa condição é complexa, envolvendo tanto genes específicos quanto fatores ambientais que interagem de maneira que continua sendo estudada.
Os estudos apontam para a possibilidade de que a enxaqueca é hereditária, mas parcialmente, o que significa que pessoas com histórico familiar da condição têm maior probabilidade de desenvolvê-la.
Algumas pesquisas identificaram variações em certos genes que aumentam esse risco, embora a herança da enxaqueca não siga um padrão simples de dominação genética.
Em vez disso, acredita-se que múltiplos genes contribuem para a susceptibilidade à enxaqueca, cada um com um pequeno efeito sobre o risco total, e que interações entre estes e fatores do estilo de vida desempenham um papel significativo na manifestação da doença.
O Que é Enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça, que podem variar de moderada a severa. Está frequentemente associada a uma variedade de sintomas neurológicos.
Sintomas e Tipos de Enxaqueca
A enxaqueca manifesta-se tipicamente como uma dor de cabeça pulsante, geralmente unilateral, que pode estar acompanhada de náuseas, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz), fonofobia (sensibilidade ao som) e osmofobia (sensibilidade a odores).
Os episódios podem durar de horas a dias, e a intensidade da dor pode ser tão severa que interfere nas atividades diárias. Os dois tipos principais de enxaqueca são a: Enxaqueca Comum e a Enxaqueca com Aura.
A enxaqueca sem aura, ou comum, é a mais frequente e não inclui sintomas neurológicos prévios. Já a enxaqueca com aura é precedida por sinais de alerta conhecidos como aura, que normalmente são visuais, como ver pontos luminosos, linhas em zigue-zague ou mesmo a perda temporária de visão.
Enxaqueca Comum e Enxaqueca com Aura
Enxaqueca Comum
- Sem sintomas de aura.
- Dor de cabeça pulsante.
- Localização: Geralmente unilateral.
- Duração: 4 a 72 horas.
- Pode ser acompanhada por náuseas ou vômitos.
Enxaqueca com Aura
- Presença de sintomas de aura antes da cefaleia.
- Duração da aura: Geralmente menos de 60 minutos.
- Sintomas visuais ou outros sintomas neurológicos.
- A dor de cabeça pode se seguir ao episódio de aura.
A enxaqueca é hereditária ou não, sugerindo que a predisposição à condição pode ser passada de pais para filhos.
A relação entre a enxaqueca e a hereditariedade é sustentada por estudos que identificam padrões familiares na incidência da condição.
Fatores Genéticos e Hereditariedade

A ligação para saber se enxaqueca é hereditária é robusta, com estudos mostrando uma forte tendência à hereditariedade em tipos específicos de enxaqueca, como a enxaqueca hemiplégica familiar.
Pesquisas sobre a Genética da Enxaqueca
Os pesquisadores identificaram que múltiplos genes estão envolvidos no desenvolvimento da enxaqueca.
Estudos de ligação genética e de associação ampla do genoma (GWAS, na sigla em inglês) têm encontrado várias regiões cromossômicas e variantes genéticas que estão mais presentes em indivíduos com enxaqueca.
- Estudo de Famílias: Pesquisas com famílias onde múltiplos membros sofrem de enxaqueca sugerem que pessoas com parentes de primeiro grau com enxaqueca têm 50% mais chances de também sofrerem da condição.
- Variantes Genéticas Específicas: Em casos de enxaqueca hemiplégica familiar, mutações em genes específicos como CACNA1A, ATP1A2 e SCN1A foram associadas.
Enxaqueca Hereditária versus Adquirida
A enxaqueca é hereditária? Discute-se a distinção entre a enxaqueca hereditária e aquelas adquiridas por fatores ambientais ou outros gatilhos.
A enxaqueca hemiplégica familiar é considerada um subtipo raro, mas claro exemplo de que a enxaqueca é hereditária.
- Hereditária: A enxaqueca pode ser mais prevalente em certas famílias devido à herança de genes específicos que aumentam a susceptibilidade à doença.
- Adquirida: Enquanto alguns casos de enxaqueca podem ocorrer sem histórico familiar claro, a interação entre genes suscetíveis e fatores ambientais pode desencadear os sintomas em indivíduos predispostos.
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Prevenção e Tratamento

Embora a predisposição genética aumente a prevalência de enxaquecas, a adoção de um estilo de vida saudável e as escolhas de tratamento adequadas são fundamentais para o manejo e prevenção das crises.
Estilo de Vida e Prevenção
As alterações no estilo de vida são a primeira linha de defesa contra a enxaqueca. São recomendados:
- Sono adequado: Manter uma rotina de sono regular pode ajudar a prevenir crises.
- Alimentação balanceada: Evitar alimentos desencadeadores conhecidos e manter horários regulares para as refeições.
- Relaxamento e atividade física: Práticas como yoga e exercícios regulares contribuem para a redução da frequência e intensidade das crises.
- Ambiente controlado: Minimizar a exposição a estímulos que possam desencadear enxaquecas, como luzes fortes ou ruídos altos.
Opções de Tratamento Farmacológico
O tratamento farmacológico pode ser preventivo ou abortivo:
- O tratamento preventivo inclui:
- Betabloqueadores: Para reduzir a frequência e gravidade das enxaquecas.
- Anticorpos monoclonais: Alvos específicos como o CGRP podem ser bloqueados para prevenir crises.
- Tratamento para crises: Engloba medicamentos como:
- Triptanos: Utilizados para aliviar a dor e sintomas durante uma crise.
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Ajudam a controlar a inflamação e a dor.
- Toxina botulínica: Indicada para casos crônicos de enxaqueca.
Terapias Complementares e Alternativas
Além do tratamento convencional, pode-se considerar:
- Acupuntura: Técnica que pode aliviar a dor ao inserir agulhas finas em pontos específicos do corpo.
- Suplementação: Magnésio e vitamina B2 são exemplos de suplementos que alguns estudos associam à prevenção de enxaquecas.
- Técnicas de relaxamento: Meditação e biofeedback podem ser úteis para gerenciar o estresse, sendo um potencial desencadeador de crises.
Conclusão

A relação para saber se a enxaqueca é hereditária é bem estabelecida por meio de estudos científicos. Estima-se que pessoas com familiares de primeiro grau afetados pela condição têm uma probabilidade significativamente maior de também apresentarem enxaquecas.
Esse fato reforça a importância de observar o histórico familiar ao avaliar se enxaqueca é hereditária. É fundamental reconhecer que, apesar da hereditariedade ser um fator de risco, a enxaqueca não é determinada exclusivamente pela genética.
Os fatores ambientais e de estilo de vida também têm grande influência no desenvolvimento e na frequência dos episódios. A compreensão dessa dinâmica é crucial para a adoção de estratégias de prevenção e manejo da condição.